Você já ouvir falar no termo securitização? Diferentemente do que logo nos vêm à cabeça sobre algo relacionado a seguros, em linhas gerais, a securitização é um processo de proteção de uma dívida e garante ao credor o pagamento antecipado. Essa dívida é transformada em títulos, que são vendidos a investidores.
Dessa maneira, securitizar é agrupar pagamentos futuros, por exemplo, os recebíveis provenientes de uma safra no contexto do agronegócio, em um fundo de investimento. O investidor que compra o título recebe os rendimentos, e incorre no risco de crédito. O credor dos recebíveis, antecipa os recursos.
No Brasil, os primeiros títulos securitizados surgiram no início da década passada e, para atrair investidores dispostos a enfrentar prazos longos e liquidez baixa, esses títulos contam com dois principais benefícios: um deles são rendimentos polpudos, em geral inflação mais juros.
O outro é a isenção fiscal dos rendimentos. Em tempos de Selic baixa e inflação em alta, essas características tornam-se irresistíveis, e o mercado está buscando novas alternativas para aplicação de recursos.
O que poucas pessoas sabem é que existe uma série de proteções por trás dessas operações financeiras para garantir o retorno ao investidor e toda a cadeia de recursos.
Para esclarecer mais sobre como funcionam essas operações de securitização, quais são os riscos envolvidos e como o seguro atua como vantagem competitiva na hora de criar um fundo ou investir, a série de podcasts Negócio Seguro AIG Play traz um bate-papo inédito sobre o assunto com André Graupen, gerente de Seguros de Trade Credit da AIG, Martha de Sá, CEO da VERT Capital, e David Telio, consultor na CCAB Projetos e Soluções Financeiras. Confira na íntegra!