O uso da tecnologia na gestão de armazéns é uma realidade nas grandes empresas e, cada vez mais, sua aplicação vem sendo ampliada também para negócios de pequeno e médio portes, mostrando que o papel está mesmo com os dias contados, especialmente nos processos nos quais erros poderiam causar grandes transtornos ou prejuízos. A tendência é transformar as pessoas como gestoras de atividade nas quais as máquinas podem executar funções operacionais com mais precisão – o que contribui para aumentar a produtividade e reduzir riscos de acidentes de trabalho.
Nesse novo cenário, ferramentas como comando de voz, cuja tecnologia reconhece a fala para permitir que os trabalhadores se comuniquem com o sistema; ou óculos de realidade aumentada, que podem auxiliar em rotinas de conferência de itens, por exemplo, surgem para auxiliar na gestão e no controle de possíveis falhas. Sensores digitais viabilizam a entrada no novo modelo de indústria 4.0, e começam a desenvolver inteligência artificial para o gerenciamento da armazenagem. Assim, se abrem possibilidades de se fazer um controle mais preciso, em tempo real, de indicadores que garantam a qualidade e a segurança dos produtos e da instalação, maximizando lucros em espaços nos quais maiores quantidades e variedade de mercadorias são uma realidade.
A tecnologia trabalhando em favor da gestão eficiente
Bem maiores e estruturados, os armazéns modernos recebem grande volume de produtos, que são estocados em pilhas ou dispostos em fileiras múltiplas de prateleiras. Isso requer soluções que ajudem a identificar antecipadamente situações críticas e minimizar riscos de acidentes. Nesse sentido, câmeras digitais com visão 360 graus, além de alertas para motoristas de empilhadeiras e pessoas em áreas mais congestionadas são alguns dos itens que vêm sendo usados para garantir a segurança operacional destas instalações.
No que diz respeito a pessoas, parece claro que, com essas medidas, diminuem-se riscos de acidentes. Mas, e o que dizer da segurança do armazém como um todo? Apesar de do aparato digital, pode-se garantir que não há riscos estruturais ou materiais? “A economia e a eficiência desses espaços levam à necessidade de um crescimento vertical da armazenagem e reduzir a área de pavimento não utilizada, o que significa reduzir tanto o número como o tamanho dos corredores para que se possa armazenar um número maior de produtos, ou itens maiores. Por conta dessa disposição, no quesito segurança contra incêndios, por exemplo, a utilização de sprinklers somente na altura do teto pode não ser suficiente, justamente por conta das novas alturas de estocagem acima de 13m”, explica a engenheira de Riscos da AIG, Renata Barcellos.
Ela ainda alerta que é preciso reforçar as medidas preventivas para aumentar a segurança de locais dessa natureza, como checagens periódicas nas instalações elétricas e a disposição dos sprinklers na altura das prateleiras (sprinklers in-rack) causando uma melhor proteção contra incêndio. “Com a tendência de corredores menores, a propagação do fogo é rápida, principalmente porque nesses ambientes é comum ter armazenados produtos altamente combustíveis como plástico, pallets e inflamáveis como aerossóis”, comenta.
É nesse contexto que entra em campo também a correta organização dos materiais, propondo soluções que diminuam a possibilidade de danos em casos de incidentes. “Imagine um galpão onde a maioria dos produtos armazenados são produtos sólidos e o sistema de proteção contra incêndio por sprinklers e hidrantes tiver sido projetado para a proteção desse tipo de material. Se líquidos inflamáveis são colocados no mesmo espaço, sem segregação e sem ajustes na proteção contra incêndio específica, o risco já passa a outro patamar. No caso de um incêndio, a propagação das chamas aconteceria de forma muito mais rápida, ocasionando a ineficiência dos sprinklers e uma perda total do armazém, além do investimento feito na proteção. Portanto é primordial que o uso do armazém siga rigorosamente o critério utilizado no projeto de seu sistema de proteção contra incêndio. Se mudar de material sólido comum para uma maior porcentagem de plásticos, o sistema de sprinkler não vai funcionar se ajustes não forem feitos para que consiga apagar um incêndio em um material que libera mais calor quando queima.
Mesmo seguindo as normas e procedimentos de segurança corriqueiros, além da capacitação técnica dos empregados do armazém em casos de emergência, ainda assim é de suma importância a contratação de um Seguro Patrimonial que englobe não apenas riscos de incêndio, mas também de alagamentos, danos estruturais e até prejuízos por fenômenos da natureza, além de outras coberturas que vão garantir a continuidade do negócio em caso de sinistro. É preciso ter em mente que a segurança de um patrimônio não tem preço. Fale com o seu corretor ou com os especialistas da AIG para entender melhor os riscos para a sua instalação e veja que investir em um seguro para o seu negócio é a garantia de um futuro com menos riscos para o seu negócio.
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Muito bom, parabéns