Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o Brasil tem hoje quase cinco mil embarcações de apoio à operação portuária, distribuídas em 37 portos públicos no País.
São rebocadores, balsas e lanchas de praticagem, entre outros, que dão suporte a um mercado crescente de transporte de cargas e que este ano, com cerca de 20 leilões de arrendamento previstos de áreas portuárias e R$ 3,5 bilhões em investimentos, devem trazer mais produtividade ao setor.
Assim como os navios, estejam eles em operações marítimas ou fluviais – o agronegócio tem impulsionado cada vez mais essa movimentação no interior do País –, esses tipos de embarcação estão sujeitos a colisões e outros acidentes – seja com outras embarcações em operação os terminais, píeres ou equipamentos portuários – com danos aos cascos, equipamentos instalados nas embarcações e possíveis naufrágios, por motivos variados, como o que aconteceu recentemente com um rebocador na Bacia de Campos (RJ). Isso sem falar em acidentes ambientais, causados pelo derramamento da carga em rios e na costa.
O responsável pela área de Riscos para Transportes da AIG, Martin Molla, acredita que a intensificação de transporte de cabotagem no País pode refletir no número de ocorrências com essas embarcações. “Hoje o principal modal utilizado no Brasil não é o marítimo / fluvial, mas, cada vez mais, as empresas de transporte têm optado por ele pelos menores riscos e custos envolvidos e, com o aumento das exportações brasileiras, a tendência é aumentar ainda mais a escolha por este modal.
Daí a necessidade de se estar atento e não se esquecer de proteger o próprio patrimônio e de terceiros envolvidos em possíveis incidentes”, alerta. Mateus Silva, especialista em riscos para operações marítimas da companhia seguradora, lembra que esse mercado náutico, que normalmente passa de pai para filho, é bem estruturado e os investimentos em proteção são baixos, se comparados a outros países que contam com intempéries como tornados e maremotos.
“É possível fazer o seguro do casco, que inclui a proteção do motor, um dos itens mais caros de uma embarcação; o de proteção e indenização, que cobre colisões, morte do marinheiro e incidentes que causam poluição; e ainda o de responsabilidade civil, com cobertura de terceiros”, explica. “Dificilmente ocorre um acidente por inexperiência dos marinheiros, porque a indústria brasileira é muito boa nesse sentido, mas acidentes ocorrem por motivos variados e, apesar de raras, perdas totais em uma embarcação não são impossíveis de ocorrer”, finaliza Silva.
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