Vamos fazer um exercício de imaginação: você acorda, se prepara para sair, toma um café, pega as chaves, entra em seu carro, dá a partida e sai em direção ao seu destino. No meio do caminho sofre um acidente, porém em uma situação muito peculiar: um dos carros envolvidos é autônomo e, portanto, ninguém está ao volante no momento da colisão.
Mas, se não há motorista, de quem é a responsabilidade?
Em fevereiro de 2016, a Google informou que um dos seus veículos autônomos de testes se chocou contra um carro do transporte público em uma cidade da Califórnia (EUA). Em comunicado, o porta-voz da empresa à época disse: “Nós, obviamente, assumimos alguma responsabilidade, já que se o nosso carro não tivesse se movido não teria havido colisão”.
A situação em questão abriu um precedente importante na história, em um momento no qual existem tentativas de se colocar os modelos autônomos nas ruas. Em 2015, a Google havia informado que em seis anos de testes seus carros autônomos haviam se envolvido em apenas 17 acidentes, e que em nenhuma das vezes os veículos eram responsáveis pelos mesmos.
Mas quem seriam os responsáveis, então, no caso de um acidente com um carro que tem autonomia em sua condução?
De olho no futuro
Para a apuração dos acontecimentos em caso de acidentes ocasionados por softwares, seguradoras como a AIG, especialista em seguros com 100 anos de experiência no mundo e 70 no Brasil, já estão trabalhando para oferecer produtos que prevejam como minimizar os riscos tanto para quem idealiza as novas tecnologias como para quem as utiliza. “Estamos sempre atentos às novas tendências e esperamos ter, muito em breve, seguros desenhados para oferecer a esses fabricantes, usuários e terceiros”, revela Edson Souza, diretor de Produtos da AIG.
Enquanto se estuda a colocação de seguros como estes no mercados, outros, já existentes, protegem os chamados “terceiros”, ou seja, pessoas ou empresas afetadas pelo incidente. O mesmo princípio da responsabilidade sobre a tecnologia também se aplica a outras esferas da socieconomia. O Estadão publicou recentemente uma matéria respeito de skates elétricos que apresentavam defeitos e alguns até explodiram, ferindo algumas crianças que brincavam com o produto. Assim como seriam para veículos autônomos pela falha em seu produto – a tecnologia embarcada no carro – a responsabilidade de reparação do dano material e moral pelo mau funcionamento do hoverboard é do próprio fabricante.
Para ocasiões como a do skate e ainda muitas outras onde se envolvem terceiros, um seguro de responsabilidade civil cobriria os gastos do fabricante com indenizações e a reparação do dano, podendo em alguns casos cobrir inclusive gastos com a retirada do produto dos pontos de venda e a troca por parte de usuários que já adiquiriram o produto.
Quer saber mais sobre como investir em um seguro de responsabilidade civil para o seu negócio? Fale com o seu corretor de seguros ou ainda entre em contato com nossos especialistas em www.aig.com.br
Viva sempre ligado!