Exposição internacional, riscos cibernéticos e ambientais estão na pauta das discussões mundiais quando falamos em gestão de riscos. Confira o que profissionais de atuação internacional nessas áreas trazem de experiências em depoimentos gravados e os comentários de Vivian Rennó, gerente de Programas Mundiais da AIG no Brasil.
Exposição internacional, por Ángel Torres, diretor de Programas Mundiais de Seguros da AIG para a América Latina
“Ángel nos traz vários elementos e tendências interessantes do mercado internacional, bem importantes para todos que operam em outras geografias. Nesse ambiente global e dinâmico precisamos lidar com as especificidades de cada região e os impactos nos programas de seguros”, avalia Vivian. “Quando pensamos em internacionalização, devemos entender quais são as características do país no qual estamos e nos adaptarmos. Pensando em América Latina, o Brasil é muito parecido em alguns aspectos, mas muito diferente em outros.
Há diferenças nas leis de cada país e até no que pode ter mais potencial de sinistro localmente”, alerta a profissional. “Recomendo que se trabalhe com esse olhar, se antecipando aos fatos e exigências locais. Acompanhar o noticiário, avaliar o que está acontecendo ao redor do mundo, entender a regulação e no que isso pode impactar a operação do nosso cliente são fatores fundamentais”.
Riscos cibernéticos, por Lucas Scortecci, Líder de seguros de Linhas Financeiras da AIG para Ibéria e América Latina
De um ano para cá vimos um aumento significativo na procura por programas mundiais, inclusive de empresas brasileiras que operam fora do Brasil buscando uma solução mais completa. “É uma tendência que veio para ficar. Em 2020 vimos uma explosão nesse sentido.
À medida que se olha para cyber e se compreende a diferença que existe em cada país onde se opera, fica clara a importância da implantação de programas mundiais. A forma como a companhia vai ser cobrada em relação à proteção de dados no Brasil não é igual à forma como ela vai ser cobrada na Europa, nos Estados Unidos ou em outros países da América Latina”, afirma Vivian. “Quando pensamos em cyber não enxergamos fronteiras, nacionalidades,”, alerta.
Riscos Ambientais, por Peter Jarvis, Head Internacional da AIG para Seguros Ambientais
“Vivemos um momento de aumento crescente da demanda pelo ambiental, não só de programas locais, mas mundiais. E isso não só por conta dos grandes incidentes ocorridos nos últimos anos, mas pelo tema sustentabilidade estar cada vez mais na pauta das agendas corporativas”, destaca Nathalia Gallinari, gerente de Seguros Ambientais da AIG. “A gente vê essa conscientização de risco ambiental global cada vez mais caminhando para ferramentas que permitam que as empresas tenham capacidade financeira para respostas em caso de sinistro ambiental.
Vivemos em um momento bem forte quando se fala em ESG (traduzido do inglês Governança Ambiental, Social e Corporativa), movimento que traz cada vez mais à tona a sustentabilidade corporativa. Investidores avaliam isso no momento de concederem algum empréstimo. E o seguro tem se tornado uma ferramenta de gestão, exigida por quem vai investir”, pontua.
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