O que você vai ver nesse artigo:
A tecnologia e a digitalização são cada vez mais uma tendência no setor financeiro. Um exemplo disso é a presença de fintechs em todo o mundo. E no Brasil não é diferente: de acordo com o relatório Fintech Global Vision, da Finnovating, o país possui 632 fintechs locais ativas, o que representa a maior quantidade na América Latina e a sétima maior no planeta.
Ao mesmo tempo que é um modelo de negócio inovador, as fintechs também possuem riscos em suas operações. Por isso, os gestores responsáveis por esse tipo de organização devem se atentar ao planejamento e gestão de riscos para garantir a proteção financeira do negócio.
Afinal, o que é uma fintech?
Fintech é um termo em inglês, criado a partir da união das palavras “financial” (financeiro) e “technology” (tecnologia). Ele se refere a empresas ou startups que desenvolvem soluções financeiras totalmente digitais em sua operação. O objetivo das fintechs é oferecer aos seus clientes produtos e serviços financeiros de forma mais rápida e com menor custo em relação às instituições tradicionais do setor.
Diferenças entre fintech, startup e banco digital
Fintech, startup e banco digital são termos que muitas vezes se misturam, o que pode confundir algumas pessoas. Porém, eles não são sinônimos. As startups são empresas de inovação disruptiva que estão em estágio inicial e apresentam rápido crescimento. As fintechs podem ser startups (especialmente no início de sua operação), mas as startups não são necessariamente fintechs, pois elas não se restringem ao setor financeiro.
Já o banco digital pode ser considerado uma fintech, por se tratar de uma empresa que oferece serviços financeiros por meio da tecnologia. Por outro lado, uma fintech não necessariamente é um banco, uma vez que ela pode oferecer diferentes serviços financeiros sem ser enquadrada nessa categoria.
Principais riscos para uma fintech
Assim como oferece maior agilidade e facilidade, a tecnologia também traz alguns riscos para o negócio. Confira alguns exemplos que merecem a atenção de quem trabalha no mercado de fintechs:
Riscos cibernéticos
Os riscos cibernéticos estão ligados a qualquer tipo de ataque criminoso feito em ambientes virtuais, seja em busca de dinheiro, dados pessoais, ou até mesmo para realizar extorsão virtual (conhecida como ransomware), quando o invasor bloqueia o acesso do usuário aos seus arquivos ou ao dispositivo, exigindo um pagamento online anônimo para que seja restaurado.
Por trabalharem diretamente com grandes quantias de dinheiro, as instituições financeiras tradicionalmente são um setor bastante visado por criminosos. E no ambiente digital não é diferente. Por isso, este é um setor que deve ter atenção especial com a proteção cibernética.
Invasões e crimes virtuais podem ser feitos de diferentes formas. Veja alguns exemplos:
Ataques cibernéticos
Um ataque cibernético é uma situação em que hackers criminosos tentam danificar uma rede ou sistema, por meio de diferentes tecnologias que se tornam cada vez mais complexas à medida que o sistema de segurança melhora seu funcionamento. Os cibercriminosos tentam descobrir as fraquezas do sistema e até mesmo aproveitar as oportunidades deixadas pelos usuários.
Vazamento de dados
O vazamento de dados ocorre quando informações privadas, confidenciais ou pessoais são acessadas por pessoas não autorizadas. Isso geralmente acontece quando alguém invade o banco de dados, mas também pode acontecer de outras maneiras, como permitir que a pessoa acesse e compartilhe os dados sem o consentimento do proprietário.
Phishing
Boa parte dos vazamentos de dados ocorrem devido à entrada de vírus pelos e-mails, por meio de links ou anexos maliciosos (Phishing). Verifique sempre o remetente dos e-mails recebidos em sua caixa e preste atenção no endereço eletrônico deles – nomes e domínios com siglas e números são alguns dos indícios de suspeita.
Risco reputacional
O risco reputacional pode acontecer de diversas maneiras, seja por meio de eventos internos ou externos, que vão desde uma ação da organização ou funcionário que possa prejudicar e manchar a sua reputação no mercado e na mídia, até a divulgação de notícias que afetem negativamente a empresa, como fraudes.
No caso de instituições financeiras, como as fintechs, ter uma boa reputação e a confiança dos clientes é fundamental para a manutenção do negócio. Por isso, é importante contar com uma proteção para esses riscos.
Como uma fintech pode se proteger contra os riscos?
Dentro da gestão de riscos, um ponto importante é a contratação de seguros que ofereçam proteção financeira para a organização, para os DPOs (Data Protection Officers) e demais executivos.
A AIG é referência global em seguros de diferentes segmentos e voltados para empresas de todos os portes. Conheça abaixo algumas dessas soluções.
Seguro de Riscos Cibernéticos
O Seguro de Riscos Cibernéticos é um protecional adicional às empresas, uma apólice que visa amparar perdas financeiras decorrentes de ataques virtuais maliciosos, ou mesmo de incidentes decorrentes de erros ou negligências causados internamente na companhia, que resultem em vazamento de dados e outros danos ligados ao sigilo da informação.
Esse seguro, que chegou ao Brasil em 2012 pela AIG, traz uma tranquilidade maior para a empresa em caso de incidentes desse tipo.
Seguro de Responsabilidade Civil Profissional
O Seguro de Responsabilidade Civil Profissional é uma proteção contra perdas e danos devidos a terceiros mediante falhas profissionais de suas atividades. É justamente na reclamação por parte do terceiro por seus prejuízos que está o gatilho para acionar esse seguro de responsabilidade civil, que poderá ser utilizado para proteger o patrimônio financeiro do profissional (caso o segurado seja pessoa física) ou da empresa (caso o segurado seja pessoa jurídica).
É uma proteção fundamental, principalmente para quem tem um caixa pequeno, pois sem ela uma empresa pode até quebrar.
Seguro D&O
O Seguro de D&O (Directors & Officers, na sigla em inglês) é uma modalidade de seguro que visa garantir a tranquilidade e proteção para executivos e administradores de empresas. Diretores e administradores possuem grandes responsabilidades na gestão de empresas, podendo ser responsabilizados por seus atos de gestão.
Mundialmente, a lei prevê a responsabilização, civil ou criminal, de diretores e administradores que causaram danos durante a sua gestão na empresa. Porém, a questão é bem mais complexa do que parece e envolve diversos fatores. Por isso, empresas e executivos devem estar cada vez mais atentos a isso para se proteger de eventuais problemas. Para auxiliar na prevenção desses riscos, existe o seguro de D&O, garantindo cobertura* para processos judiciais, administrativos ou arbitrais relacionados a atos de gestão.
*Todas as coberturas dependem de análise prévia. Consulte as Condições Gerais na íntegra no site da AIG.
_