A tributação é a fonte primária de receitas dos diversos entes do governo e está diretamente ligada ao desempenho econômico do país, estados e municípios.
Um estudo do BNDES, publicado no quarto trimestre de 2023, mostra que houve uma estabilidade na margem do PIB em comparação ao terceiro trimestre do mesmo ano. O resultado foi brevemente inferior às expectativas, que projetavam uma alta de 0,1%. Portanto, o PIB encerrou o ano de 2023 com crescimento de 2,9% contra uma expectativa de 3,0% projetada em 2022.
Há também uma preocupação em relação aos investimentos, sobretudo aqueles relativos ao segmento de bens de capital. O Brasil sofreu também uma retração dos investimentos com uma redução de 3,0% na FBCF.
Ainda em 2024, foi divulgado pelo Tesouro Nacional que, em 2023, o déficit primário fechou em R$ 230,535 bilhões, o equivalente a 2,12% do PIB registrado no período.
A despesa primária do governo brasileiro apresentou também um aumento total de R$21,9 bilhões, equivalente a 0,2% do PIB, uma taxa percentual levemente acima da taxa do crescimento do nosso PIB.
Portanto, o cenário econômico atual do Brasil tem como decorrência um cenário fiscal desafiador e incentiva os governos a encontrarem novas formas de cobrar tributos devidos e não pagos.
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