Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Censo Agro 2017, divulgado em 25 de outubro, contou 5.073.324 estabelecimentos agropecuários no Brasil, que ocupam uma área de 351,289 milhões de hectares. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por sua vez, informou que na, safra 2018/2019, a área plantada no País foi de 62,6 milhões de hectares.
Novidades do mercado e escolha de produtos que vão fazer a diferença na produtividade e, consequentemente, na rentabilidade dessas propriedades, estão sempre na pauta do setor, que responde por cerca de 5% do PIB do País.
Sementes, defensivos, fertilizantes e máquinas são a regra, mas há ainda a preocupação com o gerenciamento da propriedade e a venda e entrega da safra.
Você está preparado para acidentes em sua safra?
Pouco se pensa em acidentes que podem ocorrer e colocar em risco toda ou parte considerável da produção. E o pior, a do vizinho também, ou ainda, causar um impacto ambiental! Outras ocorrências também devem estar no radar de quem produz.
Vamos imaginar o trabalho em uma vinícola, por exemplo. Além de lidar com a produção das uvas, propriamente ditas, o produtor tem de se preocupar com vários outros itens: possível contaminação acidental ou maliciosa dos vinhos produzidos; e bebida estragada que pode causar mal-estar em consumidores.
Há ainda a questão dos resíduos líquidos gerados na produção. A alta carga orgânica precisa ser tratada antes do descarte. Caso isso não ocorra, certamente virão as dores de cabeça.
Riscos em não contratar o seguro agrícola
“Normalmente, o agricultor contrata o seguro agrícola, buscando a garantia de que nenhuma intempérie vá lhe tirar o sono. Mas, na maioria das vezes, esquece que outros riscos, tão relevantes quanto o da perda da safra, e que também têm impacto em seu bolso, devem ser levados em conta. Para cada uma dessas ocorrências, o ideal é que o agricultor tenha um seguro: para produtos contaminados, responsabilidade civil para produtos e ainda o ambiental, para o caso de acidentes durante o transporte, ou ainda, durante o processo produtivo e estocagem de produtos, defensivos e fertilizantes”, orienta Nathalia Gallinari, gerente de Seguros de Responsabilidade Civil e Ambiental da AIG.
Outro exemplo que podemos citar é o da indústria moveleira, que também precisa se precaver a partir da colheita da madeira: máquinas de corte e produção de matéria-prima pesada podem causar a morte ou invalidez permanente de um trabalhador.
E os riscos de incêndio que atinjam a vizinhança não devem ser descartados. “Também é importante lembrar que produtos químicos, como solventes usados no tratamento da madeira, e que não podem ser descartados sem tratamento adequado, podem atingir corpos hídricos e solo caso ocorra algum acidente. Um seguro ambiental para cenários assim é fundamental”, recomenda Nathalia.
Frigoríficos, que lidam com amônia; indústrias de laticínios, citrus e couro, que podem, em acidentes durante o transporte da carga, ter derramamento de leite, suco de laranja e tintura em rios e afluentes são alguns outros exemplos de atenção. “São várias as atividades do agronegócio que estão sujeitas a ocorrências. É melhor se precaver e passar pela safra de forma tranquila, com todas as frentes de riscos cobertas”, alerta a gerente.
Pergunte ao seu corretor de seguros sobre as soluções da AIG para o seu negócio no campo e veja que investir em um seguro pode ser mais barato do que arcar com custos de indenizações e reparação de danos a terceiros.