O estudo global Women in the Worplace 2019 (em português, Mulheres no Ambiente de Trabalho 2019), da McKinsey & Company, mostrou que muito se avançou na equidade de gêneros no mercado de trabalho. No entanto, apesar do progresso nos níveis seniores, as mulheres permanecem subrepresentadas nos cargos de liderança. A pesquisa adverte que “para alcançar a verdadeira equidade, as empresas devem investir na criação de uma cultura digital forte de diversidade e inclusão”.
Mas quando falamos em uma política igualitária, não podemos nos referir apenas aos gêneros masculino e feminino. Ela deve ocorrer em várias frentes. Negros, por exemplo, que representam 55% da população brasileira, segundo o IBGE (2014), ainda são minoria com possibilidade de desenvolvimento de carreira e cargos de liderança. As comunidades LGBT+ e PCDs, entre outros, também enfrentam dificuldades de inclusão.
A sociedade vem amadurecendo e tem, cada vez mais, a percepção de que não deve mais pensar e cometer os erros do passado. Seguindo essa transformação, vemos um movimento crescente de empresas que buscam ser referência na atração, capacitação e desenvolvimento de talentos em todas essas frentes, dando oportunidade a todos, inclusive para o próprio bem do negócio. Segundo o instituto Lean In e McKinsey (2017), companhias mais diversas têm 35% mais retorno financeiro que a média de mercado e com mais diversidade de gênero, 21%.
“A empresa deve estar atenta a criar um ambiente interno que seja favorável ao respeito entre os colaboradores. Ao sentirem-se bem em expressarem quem realmente são, as pessoas se sentirão mais motivadas, o que influenciará diretamente sua produtividade profissional. Esse é o impacto direto do respeito à diversidade e inclusão nos negócios das companhias”, destaca Vinicius Mercado, coordenador de Linhas Financeiras da AIG e líder do grupo de afinidade LGBT+ e aliados da companhia.
Apesar do movimento de transformação pelo qual passamos, o risco existe. Palavras mal colocadas e ações indevidas podem trazer processos e dores de cabeça a qualquer companhia. “Um seguro de práticas trabalhistas deve ser visto como uma ferramenta de gerenciamento de riscos, que cobre as custas da empresa em processos por causas diversas”, explica Mercado. “Inclusive, levamos em conta as políticas de diversidade existentes nas companhias no momento da precificação do seguro, pois elas são essenciais para a gestão de riscos a exposições trabalhistas”, alerta o especialista. Um ponto importante, o executivo destaca, é que após as atualizações na legislação trabalhista, as ações dos colaboradores pedindo indenizações por danos morais estão mais bem fundamentadas, o que eleva o risco para os empregadores.
Aposte numa política consistente de diversidade! E consulte o seu corretor para ter um seguro que o auxilie a gerenciar qualquer risco. As apólices do Seguro de Práticas Trabalhistas Indevidas podem cobrir custas judiciais e indenizações que a empresa ou seus gestores tenham que arcar, por atos ilícitos praticados no ambiente de trabalho que causam um dano moral – entre eles alegações de condutas discriminatórias (gênero, raça, religião e condição física etc.).